segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Aston Martin de James Bond vai a leilão

Aston Martin DB5
Aston Martin usado por James Bond na década de 60 vai a leilão com recursos do filme

Aston Martin DB5 utilizado nos filmes da série Bond: leilão marcado na Inglaterra
Aston Martin DB5 utilizado nos filmes da série Bond: leilão marcado na Inglaterra

O carro vem equipado com vários gadgets cenográficos, como as placas giratórias
O carro vem equipado com vários gadgets cenográficos, como as placas giratórias
Telefone móvel de bordo:  futurismo absoluto nos anos 60
Telefone móvel de bordo: futurismo absoluto nos anos 60
Radar cenográfico usado por 007 para detectar seus inimigos
Radar cenográfico usado por 007 para detectar seus inimigos
Detalhe do mecanismo que levanta a placa de proteção ao vidro traseiro
Detalhe do mecanismo que levanta a placa de proteção ao vidro traseiro
Lançador de óleo e fumaça, que nos filmes servia para despistar outros carros
Lançador de óleo e fumaça, que nos filmes servia para despistar outros carros
Cortador de pneus acoplado às rodas do Aston DB5. Cenografia acoplada
Cortador de pneus acoplado às rodas do Aston DB5. Cenografia acoplada

James Bond ficou famoso por três coisas. A postura elegante e meio irônica, o sucesso com as mulheres e o fiel Aston Martin superequipado, que o agente usava para levar vantagem sobre os vilões.
No dia 27 de outubro um deles, o Aston Martin DB5, o carro mais clássico da série Bond, será leiloado pela empresa inglesa RM Auctions, em Londres. A unidade foi usada nos filmes Goldfinger (1964) e 007 Contra a Chantagem Atômica (1965) pelo próprio Sean Connery e traz vários dos truques que fizeram a fama do galã.
Quando Bond atravessava uma fronteira, por exemplo, apertava um botão para trocar as placas do carro. No Aston Martin que vai a leilão isso também existe: um toque no painel alterna as placas JB 007, 007 JB e FMP 7B (respectivamente, inglesa, suíça e francesa). Trata-se de uma brincadeira, claro. Legalmente, não é permitido trocar de placa.
Foto: Divulgação
Interior do DB5, com destaque para os controles do console central
As metralhadoras que saem da frente do carro são, obviamente, cenográficas. O mesmo vale para o radar instalado no painel, que pisca e emite sons; para os lançadores de óleo e fumaça, e para o telefone de bordo (quando o DB5 foi concebido para o filme, em 1964, telefone de bordo era de um futurismo aparentemente inatingível).
O charme do DB5 não é tentar repetir na vida real o que James Bond fez nos filmes. É dirigir tranquilamente (o carro tem motor de 280 CV) e lembrar de um tempo romântico, em que a tecnologia era tão ousada quanto limitada.
Estima-se que o carro seja arrematado por US$ 7 milhões.


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